A física quântica é a nova física que está apontando para algo muito maior do que o mundo materialista acreditava ser a base da nossa existência. Ela não só está refutando a nossa percepção inicial de espaço e tempo, mas também está abrindo as portas para a possibilidade de viagem no tempo, telepatia e a consciência criar a nossa realidade.
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A seguir estão algumas das principais propriedades da física quântica e as implicações que elas têm sobre o mundo que nos rodeia. Você não vai se decepcionar!
1. Entrelaçamento Quântico: Quando duas partículas subatômicas se cruzam uma com a outra, elas se tornam “entrelaçadas”.
Isto significa que as suas propriedades tornam-se ligadas uma com a outra. Quando estas partículas entrelaçadas são separadas (por milhares ou milhões de anos-luz de distância), o que acontece com uma partícula instantaneamente acontece com a outra partícula.
O que isto significa: Significa que a informação está viajando muito mais rápido do que a velocidade da luz para ser comunicada instantaneamente através de grandes distâncias.
Isso desafia o que nós sabíamos ser possível e também sugere a noção de telepatia tendo potencial para ser estudada cientificamente.
Einstein se referiu a isto como “ação fantasmagórica à distância”. A nova física está sendo aproveitada em uma tentativa de construir “computadores quânticos” que vão revolucionar a tecnologia como a conhecemos hoje.
2. Átomos e partículas subatômicas podem estar em dois lugares ao mesmo tempo. Em 2012, Dr. S. Haroche e Dr. Wineland ganharam o prêmio Nobel ao utilizarem a física quântica para provar que os elétrons podem estar em dois lugares ao mesmo tempo. Esta teoria foi testada de 1 parte em 100 bilhões em termos de precisão. Isto oficialmente fez com que se tornasse a teoria da física mais bem-sucedida até então.
O que isto significa: Na teoria, esta noção se correlaciona com a interpretação da física quântica dos muitos mundos. Esta teoria implica que todas as realidades e possibilidades potenciais já existem e que existe potencialmente um número infinito de realidades paralelas. Esta teoria foi trazido à vida por um cientista chamado Hugh Everett.
Isto tecnicamente significa que quaisquer ações que você julgar nos outros, você também se compromete em uma realidade paralela. Também significa que o que está acontecendo com você agora, já aconteceu e vai acontecer novamente.
Mais importante ainda, essencialmente significa que nós coletivamente criamos a nossa realidade pessoal, como a ordem está “implicada” na existência de projetos exteriores, a ordem é “explicada” em torno de nós (Veja David Bohm “ordem implicada e explicada da existência“) sendo projetada de volta para dentro. Isto acontece através da nossa energia coletiva que está sendo filtrada através da consciência humana para projetar a realidade exterior que experimentamos.
3. No mundo quântico tudo se comporta como ambos, onda e partícula ! As partículas subatômicas podem se comportar como matéria ou se mover em padrões de ondas. A parte mais alucinante sobre isto é que as partículas se comportam como ondas quando não estamos olhando e como matéria quando estamos !
O ato de olhar é que muda o comportamento das partículas.
O que isto significa: Significa que a consciência literalmente influencia a realidade. O ato de observar algo é realmente responsável por criar uma realidade potencial de vida. Você pode ter ouvido falar da lei da atração, a física quântica essencialmente comprova esta ideia.
Quando você se concentrar em um resultado desejado, é quase como se você “rebobinasse” algo já existente, trazendo à vida uma superposição quântica da realidade !
4. Partículas quânticas têm a capacidade de se mover para trás e para a frente através do tempo.Muito recentemente, os cientistas da Universidade de Queensland foram capazes de simular os fótons viajando através do tempo. Em um caso, o fóton foi enviado através de uma fenda espacial para interagir com ele mesmo num estado anterior. Em outro, um fóton viajou através do espaço/tempo regular para interagir com um fóton diferente.
O que isto significa: Simplesmente significa que os nossos cinco sentidos são muito limitados da forma como eles nos permitem perceber o mundo. A física clássica e grande parte da ciência se baseia em encontrar provas para conduzir experimentos e observar seus resultados somente através destes sentidos.
Nós interpretamos nossas observações com base em nossos limitados cinco sentidos. A física quântica está começando a demonstrar que existe muito mais do lado de fora de nossa percepção atual da realidade.
Isto também significa que o tempo e o espaço não são o que nós entendemos que sejam. Eles não funcionam de forma linear.
Isso também abre as portas para a possibilidade de viagem no tempo.
Se estas partículas subatômicas são capazes de fazer isso e nós somos feitos de partículas subatômicas, que implicação isto tem ?
Uma coisa que eu sempre achei engraçado sobre ciência dominante é que ela prefere ignorar o milagroso e estudar o normal. Quando os eventos surpreendentes acontecem e desafiam a nossa base de crenças científicas, os cientistas que desejam explora-los são frequentemente condenados por seus pares e pela comunidade.
Sabemos que a ciência se baseia em provar as coisas através de medição e cálculo. Mas se o que estamos percebendo é limitado porque os nossos cinco sentidos só fornecem uma parte da imagem total, talvez seja a hora de começar a se concentrar em estudar o que é fora do comum.
A física quântica está atualmente desafiando e derrubando alguns dos nossos sistemas de crenças que são baseados nas limitações dos nossos cinco sentidos. Ao invés de olhar para o mundo externo, a ciência está começando agora a investigar o mundo interno na forma como se comportam as partículas microscópicas.
Para contemplar porque estas partículas estão se comportando desta forma e como estas partículas tornam o mundo em torno de nós verdadeiramente incompreensível.
©Thais Gibson
Origem: collective-evolution
Tradução e Divulgação: A Luz é Invencível
Um físico químico da Universidade de Tecnologia do Texas, nos Estados Unidos, desenvolveu uma nova teoria da mecânica quântica que não apenas presume a existência de mundos paralelos, mas também que a sua interação mútua é o que dá origem a todos os efeitos quânticos observados na natureza.
A teoria, publicada pela primeira vez pelo professor Bill Poirier há quatro anos, tem atraído recentemente a atenção da comunidade da física fundamental, o que o levou a ser convidado a fazer um comentário na revista de “Physical Review X”.
Segundo a teoria de Poirier, a realidade quântica não é semelhante a ondas, mas é composta de vários mundos clássicos. Em cada um desses mundos, cada objeto tem atributos físicos muito definidos, tais como posição e momento. Dentro de um determinado mundo, os objetos interagem uns com os outros de forma clássica. Todos os efeitos quânticos, por outro lado, manifestam-se como interações entre mundos paralelos que estão “nas proximidades”.
A ideia de muitos mundos não é nova. Em 1957, Hugh Everett III publicou o que agora é chamada de interpretação de “Muitos Mundos” da mecânica quântica. “Mas na teoria de Everett, os mundos não são bem definidos”, assegura Poirier, “porque a matemática subjacente é a da teoria quântica padrão, baseada em ondas”.
Em contraste, na “Teoria dos Muitos Mundos Interagindo” de Poirier, os mundos são construídos na matemática desde o início. Será que isso prova algo definitivo sobre a natureza da realidade? “Ainda não”, disse Poirier. “Observações experimentais são o teste final de qualquer teoria. Até agora, a Muitos Mundos Interagindo faz as mesmas previsões que a teoria quântica padrão, então tudo que podemos dizer com certeza no momento é que ela pode estar correta”.
Poirier teve a ideia pela primeira vez de forma inesperada, na busca de um objetivo muito mais prático. “Eu não sentei um dia e disse ‘nossa, vou inventar uma nova interpretação quântica maluca com mundos paralelos’. Eu estava tentando desenvolver um método computacional eficiente usando algo chamado trajetórias quânticas, quando de repente me ocorreu que podemos obter tudo, desde as trajetórias (ou seja, os mundos próprios), sem realmente precisar de qualquer onda”.
Poirier publicou tanto a nova matemática como a nova interpretação em um artigo na “Chemical Physics” em 2010, levando a uma colaboração com o matemático Jeremy Schiff na Universidade de Bar-Ilan, em Berlim. Esta, por sua vez, levou a uma publicação de 2012 no “Journal of Chemical Physics” que – com mais de 20 mil downloads – é um dos trabalhos mais baixados na história do periódico. Mais recentemente, o trabalho tem atraído a atenção da comunidade em geral. “Estamos muito satisfeitos que outros físicos e até mesmo filósofos estejam se envolvendo agora”, comemora Poirier.
Um destes pesquisadores é o físico australiano Howard Wiseman, da Universidade de Griffith, em Brisbane. “Estou muito feliz por ter conhecido Bill”, diz Wiseman, acrescentando que Poirier “pega literalmente essa ideia de que você tem um conjunto de partículas, ao invés de apenas um”. Wiseman e seus colegas de trabalho apresentaram recentemente o seu primeiro artigo sobre Muitos Mundos Interagindo para a “Physical Review X”, que foi publicado em conjunto com o comentário de Poirier. A abordagem de Wiseman é uma versão discreta, para a qual “existe um conjunto finito, mas extremamente grande de partículas… Bem, conjunto de mundos, devo dizer”, explica-se.
Em relação aos desenvolvimentos matemáticos no artigo de Wiseman, Poirier afirma: “Estas são grandes ideias – não apenas conceitualmente, mas também em relação aos novos avanços numéricos que quase certamente serão gerados. Nosso grupo ofereceu à comunidade da física fundamental uma nova interpretação da mecânica quântica; com efeito, eles retornaram o favor, oferecendo-nos um novo método computacional promissor”. [Science Daily]